A Justiça Brasileira e a Justiça Americana:

Foi preciso uma decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª região, em Porto Alegre (RS), para determinar que o colarinho do chope é sim considerado parte integrante do produto.

Eis o caso: um bar de Blumenau (SC) foi multado pelo Inmetro por servir a bebida com colarinho. Explica-se: segundo a interpretação do próprio Inmetro, a espuma ocupava o espaço vendido como chope ao consumidor.

O bar, claro, recorreu, e ganhou.

Diz a decisão: “Ora, o ‘chope’ sem colarinho não é ‘chope’, como conhecido nacionalmente. Aliás, o colarinho integra a bebida e é o próprio produto no estado ‘espuma’, em função do processo de pressão a que é submetido o ‘chope’”.

----------------------------------

Enquanto isso, na Justiça americana...: Andrew Vactor, que costuma ouvir rap com o som do carro alto demais (e ainda por cima com as janelas abertas), recebeu uma condenação no mínimo curiosa: uma juíza do condado de Champaign (Ohio) multou o acusado em US$ 150, mas ofereceu a possibilidade de reduzir o valor da multa para US$ 35 se ele aceitasse ouvir música clássica durante 20 horas.

Peças de Bach, Beethoven e Chopin substituiriam o rap, para que Andrew se sentisse como as outras pessoas a quem obrigava a ouvir rap (se ainda fosse rock... mas gosto não se discute, não é mesmo?...).

O jovem preferiu pagar a multa de US$ 150 mesmo, mas não por ter de escutar música clássica, mas sim porque, segundo ele, tinha treino de basquete na universidade.

-----------------------

OUVINDO: Oxford Comma (Vampire Weekend)

-----------------------

-------------------------

Bjus e até o próximo post!